POESIA
Ouvindo
Estou ouvindo um som além do som
que persegue a terra da noite dos meus sonhos,
entrando em salas de luz fóssil
tão antigos que estão cercados pela verdade.
Estou ouvindo um som além de nós
que percorre a coluna
escada invisível para a biblioteca órfica.
Onde os livros rebeldes se deleitam com a luz incessante.
Impresso em cinza, pequenas palavras com profundidade de areia movediça
bordadas com tanto cuidado que
tornar o espírito um fantasma, e Deus,
um telescópio voltado para trás sobre si mesmo
sonhando-nos acordados.
Pensamentos que nunca florescem me cercam
como uma regata de navios sem tripulação.
Eu escuto como leopardo,
cantando a quarentena de corpos
enojado pela monção de corações parados.
Há certa magia
na batida do coração que lota o som que procuro,
mas ainda está sob a surra que desejo ir.
Debaixo do som de todas as coisas
encolhido contra os pratos de rastreamento
que viram a cabeça ao som das estrelas.
Estou ouvindo um som desenrolado,
tão vago que olha direto com a pureza de espiar
na loucura negra do tempo
semeando visões que oscilam em nossos ventres
tendo formas radiantes como substrato da nossa forma.
Quando eu olho para a agulha da bússola
Eu vejo uma lâmina de humildade
dobrado para uma força emboscada como chuva selvagem
canalizado em canos de esgoto.
Correndo no subsolo
em canais de concreto que estremecem,
rindo de nós como se estivéssemos perdidos
no céu-mundo sem canal para o nosso passeio.
estou ouvindo um som
na sua voz,
passado o terreno de matagal de sua porta
onde meu ouvido está ouvindo do outro lado.
Abaixo do seu coração, onde as palavras ficam estranhas
e a luz consome a delicada construção de vidas mescladas.
Eu só posso ouvir o som que eu sei que está lá,
brilhando naquele estado impronunciável e sem estado
extraído de membros tão inocentes
eles consertam a carne dos corações.
FONTE: https://www.wingmakers.us/wingmakersorig/www.wingmakers.com/arrow/chambers/poetry/poem1.shtml