PARA ACESSAR A ENERGIA DO 7 SENTINDO QUE DESPERTA A HABILIDADE DE VIAJAR NO TEMPO, É NECESSÁRIO CONTEMPLAR A IMAGEM, AS POESIAS E A MÚSICA DA CÂMARA
FONTE : QUEM SÃO OS WINGMAKERS https://www.oevento.pt/2018/09/20/wingmakers-a-historia-da-raca-central/
FONTE: ENTREVISTA : https://www.eurooscar.com/amz/amaluz87.htm
FONTE: WINGMAKERS CÂMARA 11
https://www.wingmakers.us/wingmakersorig/www.wingmakers.com/arrow/chambers/poetry/poem11.shtml
POESIAS CÂMARA 11
Círculo
Eu encontrei o espelho antigo
isso me conduz.
Eu vi seus olhos implacáveis
que sempre encara,
cavando seu caminho para a coroa que eu uso.
Eu senti o fogo sagrado
como um casulo em chamas
que não oferece julgamentos
em meio ao seu poder espalhado.
Eu senti a luz inocente.
De clareza em voo sobre terra natal
onde nascemos separados
de um comando.
Toquei o olho gentil que me sobrevive.
A enorme paciência na minha testa.
Eu ofereci toda a minha sabedoria terrena
pelos sintomas de sua língua;
para jogar suas sementes nos campos que lavo.
Eu vi o caminho do destino
reunindo seu rebanho
para a viagem de espaços infinitos.
Eu vi os futuros caírem com as pálpebras fechadas
e as lágrimas roendo de lugares rasgados.
Eu vi a Tribo da Luz
devolver o relógio ao bolso preto
onde ocorrem todas as divisões.
Onde as ervas daninhas protegem a terra humilde
de fogos apagados, mas puros.
Eu ouvi os mestres dos mestres falarem
para cada célula do meu corpo;
cortando novos caminhos na carne
como o carrasco do medo.
Eu assisti as galáxias girarem
como rodas estelares que espiralam para o pensamento
de uma visão sagrada.
Eu senti meu espírito seguir
o único som que é gratuito.
Eu desapareci antes.
Eu levei este corpo para um lugar interior
onde ninguém pode ver.
Apenas os sentimentos podem ouvir o som deste espaço.
Este lugar sagrado sozinho
me trouxe aqui para recuperar o fio.
Para ver a dança de tecelagem que chama meu nome
em mil sons.
Que atrai meu espírito
em um único, perfeitamente redondo,
círculo.
Acordado e esperando
Universo infantil emergindo da escuridão,
você pertence a outros não a mim.
Minha casa é em outro lugar
Além do céu
onde a luz poliniza as frágeis fronteiras
e recolhe a casca.
No silêncio do chão do deserto
minha concha permanece no crepúsculo pálido
de um jardim faminto.
O que me prende a este terreno baldio
quando outros clamam por sombras
e resistir às águas vitais?
Onde o ímã de amadurecimento
nos mantém cegos.
Tão distante,
acendendo a presença de um mundo atemporal
caçando memórias de um amor radiante;
criaturas sem asas
sintonizar seus corações com a chave do silêncio.
É lá que estou esperando.
Sozinho.
O’ Paraíso costa
dá-me o coração para suportar.
Dê-me a lâmpada que canta à noite.
Dá-me as asas para lutar contra o vento.
Dá-me o sorriso para traduzir a vida em luz.